Dia Internacional da Cerveja : Brasil é o terceiro país do mundo que mais produz a bebida

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Dia Internacional da Cerveja: Brasil é o terceiro país do mundo que mais produz a bebida

O Dia Internacional da Cerveja é celebrado na primeira sexta-feira do mês de agosto. Em 2022, cai no dia 5 e em 2023, será no dia 4.


Indústria da Cerveja

O setor cervejeiro brasileiro representa 2% do Produto Interno Bruto do Brasil e gera mais de 2 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos, segundo o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – Sindicerv. O volume de vendas de cerveja no Brasil atingiu cerca de 14,3 bilhões de litros, em 2021. Segundo o diretor superintendente do sindicato, Luiz Nicolaewsky, o setor tem muito o que comemorar. 

“Nós experimentamos, a partir de 2018, pré-pandemia, um crescimento constante no volume produzido e vendido no Brasil. De 2018 para 2019, o aumento foi de 3,5%; de 2019 para 2020, de 5,3%; de 2020 para 2021, houve um salto de 7,7%. Nós projetamos, de acordo com dados da Euromonitor um crescimento de aproximadamente 8% em 2022. Ressaltando que será um ano de eleições e Copa do Mundo no verão”, destaca. 

 O país possuía em Julho/22, 1.360 cervejarias cadastradas, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ao todo, o setor representa 2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, gera mais de 2 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos, e uma massa salarial de R$ 27 bilhões. 

Francis Mainardi é especialista em cervejas e consultor de mercado. Ele foi o único brasileiro a participar de uma das maiores competições de cervejas da Europa: a European Beer Challenge. Sobre o Dia Internacional da Cerveja, ele ressalta que a data deve destacar a participação das mulheres como apreciadoras da bebida e também como profissionais do ramo. 

“Temos esse dia para lembrarmos tamanha representatividade que a mulher tem no meio da cerveja, o que foi se perdendo ao longo dos anos. Hoje, vemos esse mercado como profissão de homem. Ao longo dos anos tivemos uma evolução da cerveja como um produto, mas, ao mesmo tempo, mistificando essa questão do homem como produtor, como quem pode ir para o bar e beber cerveja. Mas, sabemos que historicamente a mulher é quem carrega isso”, pontua. 

Escolha do Dia da Cerveja

A data passou a ser celebrada em 2007, na Califórnia, mais especificamente na cidade de Santa Cruz. Na ocasião, o americano e amante de cerveja Jesse Avshalomov compartilhou a ideia com mais três amigos, e juntos convenceram o proprietário do bar preferido deles a fazer uma festa.

“Cerveja representa história e cultura, da mesma forma que a gastronomia. Quando aproveitamos na ponta, tomar uma boa cerveja, comer uma boa comida, às vezes não está tão claro, mas se trata de uma expressão cultural. O que pomos no copo ou na taça é uma construção histórica cultural/social. inclusive a diferença entre o copo e a taça no dia a dia já diz muita coisa. Eu gosto de lembrar sempre que a cerveja tem esse peso”, considera a consultora e juíza de competição de cervejas, Julia Reis.

Inicialmente, celebrava-se a data em 5 de agosto, mas depois da edição de 2012, a comemoração passou a ser na primeira sexta-feira do mês. Os idealizadores consideraram alguns aspectos para a mudança, como a necessidade de aproveitar o último dia da semana para se reunir com amigos e saborear cervejas. E não custa lembrar: beba com equilíbrio. 

Opinião do editor

“O consumo de cerveja se faz presente o ano todo. No verão, na beira da praia, na piscina e nos encontros e churrascos prefiro as cerveja tipo APA. Já no restante do ano, a escolha são as cervejas tipo IPA preferencialmente aquelas com notas cítricas”, diz Fábio Juchen, gestor e editor dos sites da Sortimento Comunicação. “Raramente, cervejas pilsen, draft e malte puro estão no ticket de compra. Outra coisa, frequento restaurantes que possuem as cervejas que gosto. Chego a ligar antes para saber. Se não, prefiro ficar em casa, pedindo telentrega e com a bebida de minha preferência”, observa. “O consumo de cereveja só diminui entre maio e agosto, quando os vinhos tintos com uvas Merlot e Carménère ganham espaço na mesa e taças”, conclui Fábio Juchen.


Fonte: Brasil 61